quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jingle Bell

Está acabando 2008... e pessoalmente ainda bem...
Não gostei desse ano, nunca gostei dos anos pares, foi improdutivo, e não que eu seja um ser muito produtivo, mas fora cansativo também.
As únicas lembranças decorrente desse ano são as lições das quais deverei levar para o resto dessa minha insignificante vida. O que é bom amadureci, mudei, não vou me atrever em dizer se é para melhor ou para pior, apenas me sinto modificado.
Mas a pior parte do ano é essa, o final do ano. São muitas canções, sorrisos, abraços ,votos de um próspero ano novo, videntes com os mesmo discursos lacónicos de sempre (um artísta vai casar, outro vai morrer, vai ter uma trágedia, vai acontecer alguma coisa de bom para o país) e um sentimento de esperança exagerado. Todos esquecem as brigas decorrentes desses longos 11 meses para confraternizarem em festas regadas a muita comida e bebida para depois da ressaca voltarem as velhas birras.
Por isso não me peçam "abracinhos" e felitações de Natal e Ano Novo. Não acredito nisso! O máximo que posso desejar a todos é um BOA EMBRIAGUEZ e uma FELIZ RESSACA!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

As três palavras que viraram um grito...

Yes We Can (Sim Nós Podemos)

"Foi uma crença escrita no documentos dos fundadores que declarava o destino de uma nação
Sim nós podemos;
Foi um sussuro de escravos e abolicionistas enquanto eles acendiam uma trilha em rumo à liberdade
Sim nós podemos;
Foi cantado pelos imigrantes quando eles chegaram de terras distantes
E pioneiros que foram para o oeste contra uma terra selvagem imperdoável
Sim nós podemos;
Foi o chamado de trabalhadores que se organizaram,
Das mulheres que lutaram pelo voto,
De um presidente que escolheu a lua como uma nova fronteira
E um rei que nos levou ao topo da montanha e nos apontou o caminho para a terra prometida
Sim nós podemos ter justiça e igualdade

Sim Nós Podemos

Sim nós podemos ter oportunidade e properidade
Sim nós podemos curar essa nação
Sim nós podemos ajudar esse mundo
Sim nós podemos...
Nós sabemos que a batalha na nossa frente será longa
Mas lembre-se sempre que não importa os obstáculos no nosso caminho nada pode nos afastar do poder de milhões de vozes gritando por mudanças
'Nós Queremos Mudanças'
Um refrão de cínicos falaram para nós que não poderíamos fazer isso
Eles vão falar cada vez mais alto e serão mais dissonantes
Pedirão para nós pararmos e termos um senso de realidade
Avisaram-nos para não oferecer para as pessoas desse país esperança falsa
Mas na improvável história que é a América
Nunca houve nada falso sobre esperança
Agora as esperanças da pequena garotinha que vai para a escola desmoronando em Dillon são as mesmas dos sonhos do garoto que é ensinado nas ruas de Los Angeles
Nós vamos lembrar que há algo acontecendo na América
Que nós não somos divididos como os nossos políticos sugerem
Que nós somos um só povo
Nós somos uma só nação
E juntos, nós vamos começar o próximo grande capítulo da história americana
Com três palavras que vão ecoar de costa à costa
De oceano para oceano
SIM. NÓS. PODEMOS"

Baseado no discurdo "YES WE CAN" de Barrack Obama, palestrado dia 26/01/2008 na Carolina do Sul e colocado no video produzido por Will.I.Am do Black Eyed Peas. Procure na internet a transcrição desse discurso completo.
Para mim Barrack Obama mobilizou a população americana de tal forma como não se via a muito tempo, tornou-se referência. Emocionou.
Chego a julgar agora, um pouco com tom de profecia, que esse discurso entre na história, assim como ficou famoso o "I have a dream" de Martin Luther King, seja o "Yes we can", também repetido tão diversas vezes.
E sim! quem sabe nós também possamos... o mundo pode. Afinal como ele usa no texto "Nunca houve nada falso sobre esperança" pois assim como a fé não precisamos de provas para crer.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Não tenho nada a acrescentar

Não sei nem mais porque existe esse blog... não acrescento nada a vida de ninguém...
Mas um dia... quem sabe... um dia farei algo de original!

Dia 17/10: Dia Internacional pela Democratização da Comunicação.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Frases do Woody Allen

"Separei-me de minha esposa porque ela era terrívelmente infantil. Uma vez, eu estava a tomar banho na banheira, e ela afundou todos os meus barquinhos sem nenhum motivo aparente."

"Certa vez tomei a atitude política mais firme de minha vida: passei 24 horas sem comer uvas."

“Depois de uma certa idade, as palavras mais bonitas de se ouvir não são EU TE AMO... e, sim, É BENIGNO.”

"Você pode viver cem anos se desistir de todas as coisas que o fazem querer viver até os cem anos."

"Tenho pensado muito na morte. Espero que a recíproca não seja verdadeira."

"Na maior parte do tempo eu não me divirto muito. O resto do tempo eu não me divirto nada."

"Não quero atingir a imortalidade com meu trabalho, mas sim não morrendo."

"As pessoas boas dormem muito melhor à noite do que as pessoas más. Claro, durante o dia as pessoas más se divertem muito mais."

"A vocação do político de carreira é fazer de cada solução um problema."

"Mais do que em qualquer outra época, a humanidade está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero absoluto. O outro, à total extinção. Vamos rezar para que tenhamos a sabedoria de saber escolher."

"Por que escovar os dentes quatro vezes ao dia e fazer sexo duas vezes por semana? Por que não o contrário?"

"Sexo alivia as tensões. Amor as causa."

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A física explica

Eu estou a muito tempo sem postar. Eu fico muito tempo sem postar. Mas também me falta o conteúdo, é essa minha vida inerte... a velha e boa lei de Newton da inércia. Ainda sigo aquela premissa do menor esforço e vou conseguindo conviver com ela, satisfatóriamente diga-se de passagem, na maioria dos dias.
Chego ao ponto, em algumas vezes, a relutar contra minha vontade de fazer algo. Como se produzir uma coisa significa-se diminuir um pouco mais do que sou. É, (como li a uns instantes atrás em um outro local) talvez eu seja mesmo muito egoísta por achar que só o mundo tenha que girar a minha volta.
Mas isso a física explica: Todo corpo parado tende a permanecer parado.

domingo, 3 de agosto de 2008

Excessos e Exageros

Um dia de excessos apenas para sair da rotina. Uma ressaca no dia seguinte apenas para lembrar o quanto a noite anterior foi boa.
Mas deve haver alguma coisa de saudavel no excesso? Dúvido muito... único benefício que entendo é para o espírito. Uma válvula de escape, um desopressor da saúde mental. Manifestação pura do Id.
Como diria Thomas Harris: “Muito é muito, mas em excesso é perfeito”.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Dancem Macacos, Dancem

"Há bilhões de galáxias no universo observável
E cada uma delas contém centenas de bilhões de estrelas
Em uma dessas galáxias, orbitando uma dessas estrelas
Há um pequeno planeta azul
E este planeta é governado por um bando de macacos
Mas esses macacos não pensam em si mesmos como macacos
Eles nem sequer pensam em si mesmos como animais
De fato, eles adoram listar todas as coisas que eles pensam separá-los dos animais:
Polegares opositores; Autoconsciência
Eles usam palavras como Homo Erectus e Australopithecus
Você diz to-ma-te, eu digo to-ma-ti.
Eles são animais, certo?
Eles são macacos
Macacos com tecnologia de fibra ótica digital de alta velocidade
Mas ainda assim macacos
Quero dizer, eles são espertos, você tem que conceder isso
As pirâmides, os arranha-céus, os jatos, a Grande Muralha da China
Isto tudo é muito impressionante para um bando de macacos
Macacos cujos cérebros evoluiram para um tamanho tão ingovernável que agora é bastante impossível para eles ficarem felizes por muito tempo
Na verdade, eles são os únicos animais que pensam que deveriam ser felizes
Todos os outros animais podem simplesmente ser
Mas não é tão simples, para os macacos
Pois os macacos são amaldiçoados com a consciência
E assim os macacos têm medo
Os macacos se preocupam
Os macacos se preocupam com tudo
Mas acima de tudo com o que todos os outros macacos pensam
Porque os macacos querem desesperadamente se encaixar com os outros macacos
O que é bem difícil, porque a maior parte dos macacos se odeia, isto é o que realmente os separa dos outros animais.
Estes macacos odeiam
Eles odeiam macacos que são diferentes
Macacos de lugares diferentes
Macacos de cores diferentes
Sabe, os macacos se sentem sozinhosTodos os seis bilhões deles
Alguns dos macacos pagam outros macacos para ouvir seus problemas
Os macacos querem respostas
Os macacos sabem que vão morrer, então os macacos fazem deuses
E os adoram!
Então os macacos começam a discutir quem fez o deus melhor
E os macacos ficam irritados, e é quando geralmente os macacos decidem que é uma boa hora de começar a matar a uns aos outros
Então os macacos fazem guerra
Os macacos fazem bombas de hidrogênio
Os macacos têm o planeta inteiro preparado para explodir
Os macacos não sabem o que fazer
Alguns dos macacos tocam para uma multidão vendida de outros macacos
Os macacos fazem troféus e então eles os dão para si mesmos
Como se isto significasse algo
Alguns dos macacos acham que sabem de tudo
Alguns dos macacos lêem Nietzsche
Os macacos discutem Nietzsche
Sem dar qualquer consideração ao fato de que Nietzsche
Era só outro macaco
Os macacos fazem planos
Os macacos se apaixonam
Os macacos fazem sexo
E então fazem mais macacos
Os macacos fazem música
E então os macacos dançam
Dancem, macacos, dancem!
Os macacos fazem muito barulho
Os macacos têm tanto potencial, se eles pelo menos se dedicassem...
Os macacos raspam o pêlo de seus corpos numa ofensiva negação de sua verdadeira natureza de macaco
Os macacos constroem gigantes colméias de macacos que eles chamam de "cidades"
Os macacos desenham um monte e linhas imaginárias na terra
Os macacos estão ficando sem petróleo, que alimenta sua precária civilização
Os macacos estão poluindo e saqueando seu planeta como se não houvesse amanhã
Os macacos gostam de fingir que está tudo bem
Alguns dos macacos realmente acreditam que o universo inteiro foi feito para seu benefício
Como você pode ver, esses são uns macacos atrapalhados
Estes macacos são ao mesmo tempo as mais feias e mais belas criaturas do planeta
E os macacos não querem ser macacos, eles querem ser qualquer outra coisa.
Mas não são."

youtube: http://www.youtube.com/watch?v=7vb1DbOK-9Y

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Reflexões Inconvenientes 1

"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco."

Gabriel García Márquez
(Memórias de Minhas Putas Tristes - Pg. 74)

domingo, 22 de junho de 2008

Pausa para um cigarro

Estava eu foleando uma revista Época, datada de 19 de maio de 2008, quando me deparei com a coluna de Adriano Silva, Nosso Tempo, com o título "O cigarro está com os dias contados", que me chamou muito atenção por ser um fumante. Pois bem, resolvi transcrever o artigo, na integra, a fim de dividir essa opinião com quem quiser ler:

"O cigarro está com os dias contados

Fumar é um hábito que morreu socialmente, tanto quanto usar chapéu ou cuspir em escarradeiras. O mundo está dividido em ex-fumantes e gente que nunca vai colocar um cigarro na boca. O grupo dos ex-fumantes é composto também de ex-boêmios, ex-românticos, ex-poetas, ex-artistas. Gente que já fumou muito e parou. E que, coincidência ou não, também parece já ter vivido seus melhores dias. Apesar de terem hoje dentes mais brancos e uma pele melhor, os neocaretas exalam um pouco o ar daquelas pessoas que já foram mais relevantese mais felizes.
Como o mundo desembocou nessa rua sem saída para o cigarro? Ao longo de um século, fumar foi um hábito para lá de acieto: era um rito de passagem desejado, um gesto de glamour cultuado, quase um sinal de normalidade - esquesito era o sujeito que não carregava um maço no bolso. O cigarro era um companheiro que inspirava, consolava, ajuda a celebrar momentos bons, redimir passagens ruins e trafegar por horas solitárias. O cigarro estava na televisão, no cinema nas revistas, nas crônicas de Rubem Braga e de Nélson Rodrigues. Estava em todo lugar: na sala de casa, no consultório médico, nos elevadores, na boca dos pedreiros e dos banqueiros.
Para quem nasceu ontem, no entanto, fumar é apenas um ato vergonhoso, quase uma fraqueza moral. O fumante é visto como um viciado, um doente, alguém que incomoda. O golpe derradeiro é a recente proibição do cigarro nos cafés franceses - ícone máximo daquela imagem idílica do cigarro como universo temático, como dimensão estética. Até isso está virando fumaça.
Alguém dirá que o grande responsável por essa derrocada é o câncer. Acredito que o carcinoma - para não falar no mau hálito - tenha sua parcela de culpa. Mas acho que há um fator ainda mais forte para o banimento do tabaco. Trata-se do espírito hedonista do cigarro, que perdeu o lugar neste mundo prático, financista e sem graça em que vivemos. O algoz do fumacê não é a medicina: é o puritanismo. O cigarro é uma auto-indulgência num mundo que cobra estoicismo a todo momento. O cigarro é uma pausa, um tempo que dedicamos a nós mesmos a num mundo acelerado, em que o tempo não nos pertence mais. O cigarro é uma pequena transgressão num mundo cujas engrenagens não permitem desobediência. O cigarro é uma irracionalidade num mundo regido pela correção política. O cigarro é um prazer é um prazer solitário, sujo, fora da lei, num mundo gandemente asséptico e moralista. O cigarro tem um quê de lassidão e poesia - e não há mais lugar para isso. Eis o que eu lamento: o cigarro está desaparecendo muito mais pelo que ele traz de bom ao espírito do que pelo que faz mal ao corpo. Por tudo isso, desconfio que o mundo fica um lugar pior sem o cigarro."

(Adriano Silva, jornalista, escreve para a revista Época)

Faço destas as minhas palavras. Agora retiro-me para o meu momento de prazer solitário.

sábado, 31 de maio de 2008

Deep Purple - Child In Time (letra e tradução)



Sweet child in time you'll see the line
Doce criança, em tempo você verá a linha

The line that's drawn between the good and the bad
A linha que está desenhada (traçada) entre o bom e o ruim

See the blind man shooting at the world
Veja o homem cego atirando no mundo

Bullets flying taking toll
Balas voando, tirando vidas

If you've been bad, Lord I bet you have
Se você tem sido má, Senhor, eu aposto que sim

And you've been hit by flying lead
E se você foi atingida por chumbo voador
You'd better close your eyes and bow your head
É melhor você fechar seus olhos e abaixar a cabeça

And wait for the ricochet
e esperar pelo ricochete

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Poética


De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

(Vinicius de Moraes)

...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Leis Absurdas

A cidade de Miami, na Flórida, uma norma de 1967 estabelece que "nenhuma pessoa deve operar uma bicicleta que não esteja equipada com um sino ou equipamento capaz de produzir um sinal audível a pelo menos 30 metros de distância". Outra lei, de 1980, proíbe os ciclistas de utilizar esses mesmos equipamentos de alerta sonoro.

Uma lei do Tennessee determina que é proibido praticar caça esportiva sobre qualquer veículo em movimento. O regulamento faz exceção para apenas um tipo de animal: as baleias. (Detalhe: o Tennessee a praia mais próxima está a 500 quilômetros.)

Na Flórida é proibido amarrar um crocodilo em um hidrante.

O estado de Washington formulou uma lei que obriga motoristas com intenções criminais a pararem nos limites da cidade, ligarem para o chefe de polícia e avisarem que estão chegando.

O município de Chico, na Califórnia, formulou uma lei que determinava uma multa de 500 dólares para quem explodisse uma bomba nuclear em seu território.

Em Natches, Mississipi, é proibido elefantes tomarem cerveja sozinhos.

Em Maryland (EUA) é ilegal levar um leão para o cinema.

No Indiana (EUA) durante os anos 50 os filmes do Robin Hood foram proibidos. Roubar aos ricos para dar aos pobres é comunismo.

Na Inglaterra é ilegal morrer no Parlamento.

Na cidade de York você pode legalmente matar um escocês. Mas a restrição é tem que ser com um arco e flecha.

A cidade de Chateauneuf-du-Pape, França, famosa por seus vinhos, proibiu, em 1954, que discos voadores pousassem sobre suas vinícolas. Só sobre as vinícolas! Caso isso acontecesse, o "veículo" deveria ser imediatamente recolhido para um depósito.

No Brasil, o munícipio de Barra do Garças, no Mato Grosso, criou, em 1995, uma área de 5 hectares destinada ao pouso de objetos voadores não-identificados.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O fim de uma longa viagem

LSD - Dietilamida do Ácido Lisérgico (ou LSD-25)

Morreu aos 102 anos, o que se pode chamar de "PAI" do LSD, Albert Hofmann, de um ataque cardíaco na Suíça, seu país natal.

Em 1938, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, Hofmann conseguiu sintetizar uma substância que chamou de ácido lisérgico dietilamina ou LSD-25.
Após um acidente, a substância caiu em sua pele e entrou na corrente sanguínea (o LSD é tão potente que pode ser absorvido pela pele) se viu obrigado a interromper o trabalho que estava realizando devido aos sintomas alucinatórios que estava sentindo.
O que aconteceu foi registrado pelo próprio professor:

"No último sábado, 16 de abril de 1943, eu fui para casa afetado por inquietação e tontura. Em casa, eu me deitei e mergulhei numa condição, não desagradável, de imaginação extremamente estimulada. Com os olhos fechados, percebi um fluxo de imagns fantásticas, com formas extraordinárias e um jogo caleidoscópio de ores intensas. Depois de duas horas essa condição sumiu".

Três dias depois, tomou a primeira de uma série de microdoses intencionais e saiu observar de bicicleta o mundo com seus novos olhos de caleidoscópio. Ele chamou de "medicina para alma", uma espécie de atalho para o incosciente.
Ele realizava experiências para desenvolver um estimulante circulatório e respiratório, quando descobriu a droga. Foi cobaia de sua própria descoberta.

O LSD foi produzido legalmente até 1966 pela empresa Sandoz como uma droga experimental, com o nome Delysid. E foi só então que, proibidada, a descoberta do Doutor Albert Hofmann se torno um fenômeno mundial munidal como uma droga recreativa. Tornando-se muito popular nas noites londrinas. O consumo do LSD difundiu-se nos meios universitários norte-americanos, hippies, grupos de músicais, ambientes literários, etc.
O psicodelismo deixou de ser uma questão química e neurológica para se tornar uma estética e um estilo de vida influenciando vários campos da arte.

fonte: Wikipedia; revista Época (Nº 520, 5 de maio 2008); Folha Online.

Albert Hofmann
*11 04 1906
+29 04 2008

sábado, 10 de maio de 2008

...? ...! ...



Huahuahuahuahuahua...
hum...
Tenha um bom dia.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Dia Ocioso

Ócio
[Do lat. otiu.]

S. m.
1. Descanso do trabalho; folga, repouso.
2. Tempo que se passa desocupado; vagar, quietação, lazer, ociosidade.
3. Falta de trabalho; desocupação, inação, ociosidade.
4. Preguiça, indolência, moleza, mandriice, ociosidade.
5. Trabalho mental ou ocupação suave, agradável.
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Não fiz nada hoje. Absolamente NADA.
Me neguei a ter qualquer trabalho, algo que remetesse a algo produtivo. Apenas me dediquei a ociosidade. Nem dei atenção aos devaneios filosóficos dos quais acabo me pegando as vezes.
Minha ocupação se destino exclusivamente ao tédio.
Não sou íntimo da labuta, nem me culpabilizo por tal, afinal na minha curta experiência percebo que não sou único e nem o caso mais grave de "desocupado life style". O Brasil é o país que mais zela pela vadiagem e a preguiça, quanto mais se faz menos maior é a recompensa. Mas acabo achando também uma característica dos paises, ditos, mais quentes, na linha equador.
Com o tempo fomos cultivando um certo pensamento de que o serviço é sempre do outro sem tomarmos a responsabilidade sobre algo pois isso causa muito sacríficio (interessante também como foram ligando a palavra sacrífico a trabalho, serviço, compromisso, etc) e toma um precioso tempo.
Agora cansei, não quero mais escrever, já me deu bastante trabalho ficar sentando e imaginando como poderia enrolar 5 (cinco) minutos dos nossos tempos.
Vou pegar alguma coisa para fazer... trabalho da muito trabalho... mas o ócio é angustiante!

quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Procrastinar com calma, para não procrastinar errado." (André Dahmer)

Procrastinar
[Do lat. procrastinare.]

V. t. d.
1. Transferir para outro dia; adiar, delongar, demorar, espaçar, protrair

V. int.
2. Usar de delongas, de adiamentos.
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"Para que deixar para amanhã... o que se pode fazer depois de amanhã." (Ditados Populares Reformulados)

Pois é, passou-se muito tempo, alguns dias e não pósto nada desde então...
Acho que foi mais falta de motivação, nada que me instiga-se a escrever, sem inspiração a declarar algo. E achei que devia uma explicação, não que você (caro leitor deste humilde blog) mereça, mas é como um compromisso quase ético, já não são muitos também então não me custa e me da algo para escrever.
Nesses dias todos passados pensei em muitos assuntos e refletir sobre quase todos eles mas nenhum me levou a concluir nada. Estou devendo alguns assuntos à amigos dos quais prometi elaborar algo para ser divulgado aqui. Mas claro que vão ficar mais para a frente.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Anônimo

[Do gr. anónymos, pelo lat. anonymu.]

Adj.
1. Sem o nome ou a assinatura do autor; sem denominação
2. Sem nome ou nomeada; obscuro
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Pois quem é anônimo hoje em dia?
Anônimo, aquele que não tem nome! Eu tenho um nome, você tem um nome.
O mundo hoje contabiliza 6.651.480.910 indivíduos (mais ou menos pela fonte em que pesquisei, mas isso não vem ao caso), sendo sua maioria de anônimos, segundo a "sabedoria" popular atual, porque não tem nenhuma representação social de grande status, sem apresetanção da mídia. São 6 bilhões e uns quebrados de seres humanos, meros mortais, que passam a vida toda, as vezes, sem que uma grande parcela dos outros mortais saibam que ele existiu, ou existe.
Quando eu ouço alguém fala que fulano saiu do anonimato logo penso: "Pow, então o 'cara' então não tinha uma vida antes do rosto dele ser conhecido."
Se eu chamo alguém de anônimo não estaria tirando a identidade deste indivíduo?!
Então só se tem indentidade se é visto, conhecido e reconhecido.
Ainda bem que hoje é mais fácil ter seus "quinze minutos" de fama.

p.s.: Há sempre alguém que te reconheça, mas faça por merecer."

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, portanto ria, chore, dance, grite e lute, antes que a cortina se feche, e a peça termine sem aplausos"
(Charles Chaplin)

Sujeito Inconveniente

Sujeito = [Do lat. subjectu, 'posto debaixo'.]

S. m.
1. Indivíduo indeterminado, ou cujo nome se quer omitir;
2. Indivíduo que não se nomeia;
3. E. Ling. Denominação que, partindo da identificação da oração com uma proposição lógica, veio a substituir, ainda na Idade Média, a tradicional denominação de suposto¹ (q. v.) para a nomeação do termo da oração a respeito do qual se enuncia algo;
4. Filos. O indivíduo real, que é portador de determinações e que é capaz de propor objetivos e praticar ações;
5. Filos. Na relação de conhecimento, o correlato objeto, isto é, o que conhece, em oposição ao que é conhecido: o pensamento, a percepção, a intuição, etc;
6. Filos. Agente, fonte de atividade;
7. Jur. Titular de um direito.

p.s.: Lógico que esses não são os únicos significados para a palavra, mas os que achei mais pertinente.

Inconveniente = [Do lat. imp. inconveniente.]

Adj. 2 g.
1. Não conveniente; falto de conveniência.
2. Indiscreto, inoportuno, impróprio
3. Impróprio, inadequado
4. Oposto ao decoro, à decência, ao uso da sociedade, às conveniências; grosseiro, indecoroso
5. Que não respeita o decoro, a decência, as conveniências; incorreto, indecente

S. m.
6. Obstáculo, incômodo, objeção, estorvo, transtorno, embaraço.

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Isso é uma prévia de introdução sobre o blog:
Aqui vou escrever sobre o que me der vontade (eu sei que falta um pouco de altruísmo da minha parte), meus devaneios, minhas loucuras, meus pontos de vista ( e sim sou parcialista nos meus comentários), reclamações, e quem sabe, indagações.
Muito Prazer e Seja Bem-Vindo!